quarta-feira, 8 de junho de 2011

Como a música interfere em cada um de nós…

A música está presente em todos os ambientes, os sons são notas musicais que muitas vezes passam despercebidos por nós; sons podem vir do carro que passa, do apito da sirene, do vento que balança as folhas, do bebé que chora ou mesmo balbucia.. .sons/músicas tão presentes na nossa vida. Somos afectados por eles sem pensar ou senti-los.
Muitos dizem que há uma música para cada momento, quando estamos com alguns amigos queremos músicas mais animadas, às vezes estamos sós e ouvimos músicas mais suaves, não há um padrão definido, depende daqueles que ouvem.
Estar atento ou melhor aguçar a nossa audição é uma aprendizagem, o acto de ficarmos atentos ao som que nos rodeia.
A palavra música sugere diversas ideias relacionadas às diferenças que caracterizam os inúmeros estilos musicais, à época, aos motivos que geraram sua criação e à ligação aos aspectos sociais. Uma canção de embalar é sensivelmente diferente das batidas dos tambores. O canto gregoriano difere em tudo do som de um grupo de rock, porém, todas essas formas sonoras de expressão são chamadas de música.
A música altera nosso estado de espírito. O corpo reage às vibrações dos sons, são despertadas emoções que interferem no funcionamento de nosso organismo. Existem teorias que comprovam as reacções de células e órgãos através destas emoções que são deflagradas.
A música pode alterar e liberar partes reprimidas inscritas em nosso corpo . O ser traz consigo as marcas de sua história , em forma de movimento , apreendemos padrões de movimento que nos ditaram o que fazer ou deixar de fazer. Ao longo da história a música esteve presente e influente nas sociedades. Tão antiga quanto o homem, a Música Primitiva era usada para exteriorização de alegria, prazer, amor, dor, religiosidade e os anseios da alma. Darwin declarou que a fala humana não antecedeu a música, mas derivou dela.
A musicoterapia , a Biodança são trabalhos terapêuticos que utilizam a música como facilitador na expressão e elaboração das emoções.
Uma "dieta sonora" pode ser praticada tanto por pessoas com problemas de origem física e emocional, quanto por pessoas que não apresentam nenhum sintoma patológico. Afinal, todos estamos sujeitos ao stress provocado pelo simples fato de estarmos a viver em sociedade!
Essa dieta consiste em vários procedimentos, como: tocar um instrumento, envolver-se em movimentos de dança, praticar vocalizações, participar de grupos que cantam ou simplesmente ouvir música para relaxar. Sons adequadamente seleccionados levam pessoas ao equilíbrio orgânico, mental e a ajustes de comportamento.
No trabalho com dinâmicas de grupo a música é um instrumento fundamental, ela dá o "tom" aos exercícios utilizados. Mas é preciso senso para escolher uma música.
Músicas em tom menor e ritmos lentos diminuem a capacidade de trabalho muscular. Acordes ininterruptos baixam a pressão sanguínea e acordes secos e repetidos elevam-na. Ritmos irregulares do jazz e rock causam a perda do ritmo normal de batidas cardíacas. O rock eleva a pressão do sangue, portanto é nocivo aos hipertensos e, como as pulsações cardíacas afectam o estado emocional, esse estilo provoca tensão e desarmonia espiritual.
A música suave e os sons harmoniosos são os mais indicados e podem se tornar relaxantes, sedativos ou estimulantes, dependendo do ritmo musical. Este relaciona-se com a pulsação cardíaca normal de 65 a 80 batimentos por minuto. Quando o ritmo acompanha essa pulsação, provoca uma harmonização orgânica e o ouvinte tende a acalmar-se e relaxar.
Quando um ritmo musical é mais lento do que os batimentos cardíacos, ocorre uma certa ansiedade e inquietação, um desejo de acelerar o movimento da música; enquanto que, os ritmos excessivamente rápidos provocam excitação porque aceleram as batidas do coração.
Podemos perceber o quanto a música é fundamental e como ela está presente em nossa vida.