quinta-feira, 11 de agosto de 2011

POLÍTICO X POLITIQUEIRO

 o político tem a plena consciência de que foi eleito para servir o povo, satisfazer seus eleitores e atender aos anseios populares. Sendo assim, diletos leitores, o político é partidário da democracia. Por outro lado, o politiqueiro entende que é o dono do poder e, partindo de atitudes demagogicamente equivocadas e hipócritas, passa a impor suas vontades pessoais em detrimento das vontades de toda uma comunidade. Passa a agir como um déspota, deixando de lado todo e qualquer princípio fundado na democracia.
Sim, e não paramos por aí. O político é aquele que trata da coisa pública como se fosse uma extensão de seu patrimônio. O politiqueiro não tem noção do que significa “coisa pública”, sendo que por diversas vezes, se desfaz desse patrimônio feito aquele filho pródigo.
Podemos observar ainda que o político se esforça para atender às reivindicações públicas, mas quando isso não se torna possível, assume seus fracassos. Em contrapartida, o politiqueiro é um homem de várias facetas, sendo que escolhe qual delas vai usar para se livrar de uma responsabilidade.
O político sempre irá procurar cumprir a legislação vigente, sobretudo quando entender que tais regras refletem o justo. Assim, caso entenda serem injustas tais regras, certamente irá lutar para modificá-las, aperfeiçoá-las ou mesmo extinguí-las. Do outro lado, o politiqueiro irá tripudiar sobre a legislação, procurará sempre burlar as regras, pois é portador de uma personalidade inconseqüente e pouco se importa com aquilo que é justo.
O político sempre irá procurar atender de maneira impessoal às reivindicações da comunidade, sem que esteja pensando em alguma moeda de barganha. O politiqueiro também irá procurar atender, ainda que em menor escala de eficiência, às mesmas reivindicações, no entanto, certamente pedirá algo em troca.
O político, como todo e qualquer bom funcionário, trabalhará em silêncio, atuará com modéstia, perspicácia e dedicação. O politiqueiro, totalmente ao inverso, será misantropo, mesquinho, arrogante e pseudo-populista. O político irá aperfeiçoar suas qualidades e saberá reconhecer suas limitações. O politiqueiro será sempre mentiroso e inescrupuloso.
E assim, diletos leitores, iremos seguindo: o político é leal, o politiqueiro é traidor. O político não perde tempo com causas irrelevantes ou sem interesse social. Já o politiqueiro alimenta-se da intriga e das falsas palavras. O político jamais irá abrir mão de seus princípios, enquanto o politiqueiro simplesmente não tem princípio algum. O político pensa primeiro na comunidade, enquanto o politiqueiro, quando pensa, é egoísta. O político faz política, enquanto o politiqueiro faz politicagem.
Como se tudo isso não bastasse, o politiqueiro, tido como imitação barata de um bom político, não mede esforços financeiros para bancar assessores que vivem a freqüentar cerimônias, desde batizados até funerais, na tentativa de angariar votos e mais votos. Enfim, para que deixe de valer aquela máxima de que “todo povo tem o político que merece”, seria plausível uma melhor análise desse homens do povo, pois somente assim poderíamos ter o político que realmente merecemos.

Quarteto À Deriva

Dica do Dia - com Guilherme Marques

Milonga

Milonga é um estilo de música tradicional em várias partes da América Latina e na Espanha. Deriva da habanera e da guajira cubana e flamenca, assim como o tango. É o ritmo nacional da Argentina, do Uruguai e do Rio Grande do Sul. É também conhecido por Molonga.
A milonga originou-se de uma forma de canto e dança da Andaluzia, Espanha, que, nos fins do século XIX, popularizou-se nos subúrbios de Montevidéu e Buenos Aires, nascendo assim o tango. Há versões que atribuem origem africana, tanto que defendem que o termo milonga signifaria "palavras" em Bantu.
Também são chamados milongas os bailes onde se dança o Tango e, por extensão, aos locais onde esses bailes se realizam. Tradicionalmente, numa milonga baila-se o Tango, a milonga e o vals cruzado, ou vals argentino (uma variante da valsa Vienense). Outros ritmos típicos que se podem encontrar numa milonga, são chacarera e a zamba.
É a música pela qual, seus cantores sul-americanos expressão suas emoções, geralmente de amor, juntamente com o chamamé.

Milonga

Conselho Municipal de Cultura

C   O   N   V   I   T   E


Tupã-SP, 09 de agosto de 2011.
Luis Carlos Sanches, Presidente da Câmara Municipal de Tupã-SP, tem a honra de convidar Vossa Senhoria representando seu segmento artístico e, solicitarmos ainda que traga mais um convidado, para participar da última Audiência Pública referente,  ao Conselho Municipal de Cultura, Lei de Incentivo Fiscal a Cultura e, o Conselho Municipal de Cultura, que realizaremos no dia 18/08/2011 às 20:00 horas, na antiga Casa da Cultura Altino Martinez (Hotel Cazuza, antigo cinema), sito à Rua Nhambiquaras, n° 260, Centro, Tupã-SP.
Por relevante, reafirmamos  que a sua participação, será extremamente importante para o sucesso do evento, pois democraticamente deliberaremos assuntos referentes as citadas Leis de iniciativa deste vereador e formataremos os três projetos que serão entregues ao Prefeito Municipal e Secretario da Cultura e Turismo.
Para aprovarmos estas Leis em assembléia, é muito importante a sua presença e que se faça acompanhar de mais um convidado. Nesta oportunidade teremos o prazer de conhecer artistas de todos os segmentos de nossa cidade.
                                                  
LUIS CARLOS SANCHEs
Presidente da Câmara Municipal de Tupã-SP