sexta-feira, 25 de novembro de 2011

BLUES

A GAITA NO BLUES

A harmônica, ou simplesmente gaita, como é apelidada no Brasil, é o "menor" dos instrumentos musicais. Dessa excentricidade física, surge talvez o fascínio que esse instrumento quase invisível exerce nas pessoas. Meu objetivo ao elaborar essa apostila é ampliar os horizontes dos futuros gaitistas mostrando os principais recursos e possibilidades desse instrumento. Como no aprendizado de qualquer outro instrumento, a harmônica requer dedicação e disciplina. Leva-se algum tempo para desenvolver a memória muscular específica para dominar até mesmo as mais elementares técnicas, tais como soprar e aspirar uma única nota de cada vez.

Fazendo parte da família dos instrumentos de palheta livre inspirados em antigos instrumentos chineses como o shang, a harmônica foi inventada por um relojoeiro alemão, Christian Bushman, em 1821 e desenvolvida por um fabricante de instrumentos da Bohemia chamado Richter. Chegou à era da produção em massa através do também relojoeiro e renomado homem de negócios Mathias Hohner.

Devido ao seu baixo custo, ele rapidamente se popularizou, chegando nos Estados Unidos na época da Guerra Civil, onde foi incorporada pelos afro-americanos, que com o passar do tempo foram descobrindo suas reais potencialidades. Criada na Alemanha, a gaita diatônica encontrou solo fértil nos Estados Unidos, onde o instrumento foi um dos alicerces da formação de um estilo musical que viria transformar toda música do século XX, o blues.

A harmônica é um dos mais misteriosos instrumentos no que se refere ao seu aprendizado e às infinitas nuances possíveis de interpretação. Em primeiro lugar, o papel da visão é totalmente diverso do aprendizado de piano, sax, guitarra e da grande maioria dos instrumentos. A grande maioria das ações acontece dentro do nosso corpo, onde a visão em nada pode nos ajudar. No caso da harmônica cromática já existem algumas metodologias de ensino mais convencionais, em geral seguindo estruturas semelhantes às do aprendizado de outros instrumentos. Já na harmônica diatônica, os métodos costumam ser bastante limitados.

Os instrumentos e a música estão em constante evolução. A cada dia, novos músicos incorporam diferentes técnicas e inovações. É praticamente impossível definir o que é certo e o que é errado em termos de técnicas empregadas, tipos de embocadura e formas diferentes de se produzir sons. O próprio termo harmônica diatônica nos parece impróprio, já que os recursos do instrumento estão de fato muito além da escala diatônica.

Vida de músico

Instrumentos Musicais citados na biblia

ALAÚDE– Instrumento de corda, semelhante à viola. É a tradução da vulgar palavra hebraica nebel. Nebel é a maior parte das vezes traduzido pelo termo saltério. As cordas eram tocadas com os dedos (Isaías 5.12; 14.11; Amós 5.23; 6.5)

SALTÉRIO – Instrumento de cordas para acompanhar a voz (Salmo 33.2; 144.9). Era uma espécie de alaúde, semelhante à viola, mas de forma triangular ou trapezoidal;
CÍMBALOS – Instrumentos de percussão formados por dois pratos;
TAMBORINS– Pequenos tambores. Ainda hoje as mulheres do Oriente dançam ao som do tamborim. (ver: Êxodo 15.20; 2 Samuel 6.5; Jó 21.12);
HARPA – É o mais antigo instrumento musical que se conhece, existindo já antes do dilúvio (Gênesis 4.1). A palavra hebraica kinnor, que se acha traduzida por harpa, significa provavelmente a lira. Os hebreus faziam uso dela, não só para as suas devoções, mas também nos seus passatempos. Nas suas primitivas formas parece ter sido feita de osso e da concha de tartaruga. Que a harpa era um instrumento leve na sua construção, claramente se vê no fato de ter Davi dançado enquanto tocava, assim como também fizeram os levitas (1 Samuel 16.23; e 18.10). Não era usada em ocasiões de tristeza (Jó 30.31; Salmo 137.2).
GAITA DE FOLES – Daniel 3.5, 15
PÍFARO – Jó 21.12; Daniel 3.5

BUZINA – Jó 21.12; 30.31
CÍTARA – Daniel 3.5

PANDEIRO – 2 Samuel 6.5

TROMBETAS – Números 10.9,10; 2Cr 5.12; Isaías 27.13

TAMBOR – Gênesis 31.27; 1 Samuel 10.5

                        Pintura num vaso grego antigo que representa uma lição de música (510 a.C.)

A arte das musas II

Definir a música não é tarefa fácil porque apesar de ser intuitivamente conhecida por qualquer pessoa, é difícil encontrar um conceito que abarque todos os significados dessa prática. Mais do que qualquer outra manifestação humana, a música contém e manipula o som e o organiza no tempo. Talvez por essa razão ela esteja sempre fugindo a qualquer definição, pois ao buscá-la, a música já se modificou, já evoluiu. E esse jogo do tempo é simultaneamente físico e emocional. Como "arte do efêmero", a música não pode ser completamente conhecida e por isso é tão difícil enquadrá-la em um conceito simples.
A música também pode ser definida como uma forma linguagem que se utiliza da voz, instrumentos musicais e outros artifícios, para expressar algo à alguém.
Recreação, desenho em mural por Charles Sprague Pearce.
Um dos poucos consensos é que ela consiste em uma combinação de sons e de silêncios, numa sequência simultânea ou em sequências sucessivas e simultâneas que se desenvolvem ao longo do tempo. Neste sentido, engloba toda combinação de elementos sonoros destinados a serem percebidos pela audição. Isso inclui variações nas características do som (altura, duração, intensidade e timbre) que podem ocorrer sequencialmente (ritmo e melodia) ou simultaneamente (harmonia). Ritmo, melodia e harmonia são entendidos aqui apenas em seu sentido de organização temporal, pois a música pode conter propositalmente harmonias ruidosas (que contém ruídos ou sons externos ao tradicional) e arritmias (ausência de ritmo formal ou desvios rítmicos).

A arte das musas

A música (do grego μουσική τέχνη - musiké téchne, a arte das musas)[1] é uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons e silêncio seguindo uma pré-organização ao longo do tempo.[2]
É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função.
A criação, a performance, o significado e até mesmo a definição de música variam de acordo com a cultura e o contexto social. A música vai desde composições fortemente organizadas (e a sua recriação na performance), música improvisada até formas aleatórias. A musica pode ser dividida em gêneros e subgêneros, contudo as linhas divisórias e as relações entre géneros musicais são muitas vezes sutis, algumas vezes abertas à interpretação individual e ocasionalmente controversas. Dentro das "artes", a música pode ser classificada como uma arte de representação, uma arte sublime, uma arte de espectáculo.
Para indivíduos de muitas culturas, a música está extremamente ligada à sua vida. A música expandiu-se ao longo dos anos, e atualmente se encontra em diversas utilidades não só como arte, mas também como a militar, educacional ou terapêutica (musicoterapia). Além disso, tem presença central em diversas atividades coletivas, como os rituais religiosos[3], festas e funerais.
Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história. Provavelmente a observação dos sons da natureza tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de uma atividade que se baseasse na organização de sons. Embora nenhum critério científico permita estabelecer seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se, com a própria história do desenvolvimento da inteligência e da cultura humana.